Encanto da lu(a)




Quando senti o sangue
Descendo por entre as coxas
(lágrima que rola
num adeus às bonecas)
De crescente
Tornei-me lua cheia...
Meu corpo, suave barro
expelindo essências
modelado pelas mãos
da suprema criação.
Nos olhos, estrelas cadentes
Nos lábios, néctar de flores
No ventre, fértil magma
Vulcão em erupção.
Nas mãos, rosas vermelhas
Regadas entre cinco espinhos.
Quando senti o sangue
rolando por entre as coxas
De crescente
Tornei-me lua cheia
E a cada estação
Irei te encantar...

Comentários

Giovani Iemini disse…
Hei,
viagem este poema. Bacana.
Pergunta: a autora ficou grávida na primeira relação?
[]s

Postagens mais visitadas deste blog

Mundo Encantado -Possibilidades Pedagógicas

Nem tudo

Poemeu