Conflito

Luh Oliveira
11/07/2009
Há um silêncio
ensurdecedor
dentro de mim
na calada
desta noite
sem fim
Barulhos de
carros na rua
e o tic-tac
do relógio
por vezes conseguem
penetrar neste
diálogo incessante
que a cada segundo
torna-se mais
conflitante
Desejos evasivos
invadem pensamentos
que viajam inutilmente
em torno
do próprio eixo
-solitariamente-
Solidariamente
sonhos abarcam
a dor à deriva
resgatam do alto mar
o pulsar desfacelado
pela rotina do desdém
Pela janela
entram os primeiros
raios de sol
que apartam
o cruel duelo
entre meus eus
11/07/2009
Há um silêncio
ensurdecedor
dentro de mim
na calada
desta noite
sem fim
Barulhos de
carros na rua
e o tic-tac
do relógio
por vezes conseguem
penetrar neste
diálogo incessante
que a cada segundo
torna-se mais
conflitante
Desejos evasivos
invadem pensamentos
que viajam inutilmente
em torno
do próprio eixo
-solitariamente-
Solidariamente
sonhos abarcam
a dor à deriva
resgatam do alto mar
o pulsar desfacelado
pela rotina do desdém
Pela janela
entram os primeiros
raios de sol
que apartam
o cruel duelo
entre meus eus
Comentários
ensurdecedor
dentro de mim
na calada
desta noite
sem fim´
É como todos nos sentimos em algum momento de nossa solidão. Belo poema, parabéns, Luh.
Um beijo,
Chris
Vim retribuir a gentileza de sua visita em meu blog "O Sabor de Nossa Língua".
Tb me linkei, para seguir-te.
Vc tem um lindo espaço aqui. Belos poemas, parabéns!
Tb tenho um outro blog de poesias... passa lá depois para conhecer.
Voltarei mais vezes.
Beijos
Patrícia Lara